quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ele chegou. De relance já assombrando meus pensamentos e meu coração. As folhas caem como as lágrimas no meu rosto. Ele me traz frieza e me lembra tristeza. Passo a enxergar as pessoas como se fossem um objeto vazio. Talvez ele tenha se tornado pra mim, uma espécie de outra dimensão, talvez outra vida, mas que até agora me proporciona retorno; aliviante.
Transforma meus sonhos, em longos pesadelos. Acordo com a sensação de ainda permanecer lá. Insiste em cada vez mais se prolongar, acredite, é difícil conviver com ele. Os dias parecem mais compridos e mais obscuros. E meus pensamentos mais sombrios. Como se tudo, que permanece dentro dele, perde uma parte de si mesmo. A cada ano, perco mais e mais minha emoção, e ainda o pouco que resta, meu otimismo.
Já no termino desses dias de tristeza, a frieza dos dias e a sombra das noites começam a diminuir; até o sol se torna mais reluzente, e os dias e até mesmo as noites se tornam mais quentes; mas meu coração entorpecido, mantém-se frio e calado.
É Agosto, e tudo isso ainda é permanente. Só resta tentar fazer uma coisa...
Por favor... Me acorde quando Setembro chegar.

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